No inicío da década de 80, com a construção da nova fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté(SP), a Volkswagen do Brasil deu início a produção da chamada Família BX, da qual nasceram os VW's Gol, Saveiro, Voyage e Parati.O início da produção Parati ao mesmo tempo marcou o fim da produção da VW Brasília que era um sucesso absoluto de vendas tendo saído linha no início deste ano com mais de 1 milhão de unidades produzidas. Com a mesma mecânica do Voyage, motor refrigerado a água, a Station-Wagon de 2 portas (que só veio ter 4 em 1998) tornou-se a mais vendida no ano de 1984 o posterior ao seu lançamento. Suas linhas retas davam um ar jovial, que conquistou os jovens “Geração Rock In Rio”.
Em 1983 chegava o motor 1.6 litro MD-270, também chamado de “Torque”, usado o mesmo usado no VW Passat. O Motor contava com ignição eletrônica, 2(dois) carburadores, com mudanças da taxa de compressão, dos pistões e das válvulas. O novo propulsor era capaz de desenvolver 81cv de potência máxima sendo o mais potente fabricado pela Volkswagen do Braisl na época. Acoplado ao Motor 1.6 veiram câmbio novo, de 4 marchas, do tipo 3+E,com efeito "overdrive", visando bom desempenho com economia de combustível.
VW Voyage e Parati recebem o motor 1.8 derivado do VW Gol GT, que neste último alcança 99cv(aproximadamente), mas com Cãmbio de 5 marchas com relações de trocas de marhcas mais bem distribuídas que as do antigo câmbio de 4 marchas. Juntamente tanto Voyage quanto Parati ganharam modificações estéticas. Toda a família BX recebia frente mais baixa com pára-choques envolventes e lanternas traseiras maiores. sem nenhuma mudança no interior.
Como parte do acordo Ford-VW da Autolatina, a Parati CL, recebia o motor CHT 1.6 Ford, rebatizado de AE 1600, cuja sigla tem por signifcado "Alta Economia". Com 76cv de potência, a versão a álcool não primava pelo desempenho compensado pelo bom consumo. Na virada da década a Parati tinha como propulsores os: CL AE 1600(1.6) e CL AP-800(1.8), GL AP-600(1.6), GL AP-800(1.8), GLS 1.8 com duas opções de combustível.
Para a linha 1992, segundo medida legislativa, toda a linha Gol passa a ser equipada de série com catalisador,que aparece como inscrição “catalisador” na tampa traseira. O motor 1.8 de 99 cv, passava a equipar a Parati GLS, o 1.8S do Gol GTS.Neste ano começava a produção da Parati 2.0 GTi 16V (Gran Turismo International = GTi) com injeção eletrônica multiponto. Uma característica curiosa do veículo (tal qual como o Gol) era o "calombo" no capô necessário para a acomadação do propulsor com as 16v. A versão de elevado valor, não teve bons números de vendas. Finalmente a Volkswagen começou a produzir a VW Parati na versão 4 portas, considera uma antiga reivindicação de seus consumidores, que, possivelmente, não havia sido ainda atendida por problemas estruturais na carroceria. Além da versão com motor 1.0 de 16v, Gol e Parati passam a ter como opcionais bolsas infláveis.
Em 1999 foi reestizada a Parati com as mesmas mudanças estéticas e mecânica aplicadas ao Gol. 2000 - 1.0 16V Turbo (112cv) e 1.6 álcool A VW Parati passou a ser equipada com o primeiro motor 1.0 turboalimentado de série do mercado, a VW Parati, cinco meses depois de a Volkswagen ter apresentado o então novo motor turbinado a bordo do Gol. A Parati Crossover - versão esporte - possuía suspensão mais alta (em 2,7cm), sem tração integral, com visual mais robusto devido aos pára-choques e apliques de plástico preto, com cromados na grade, spoilers e saias laterais, tendo mais cara de "carro urbano". A Versão Crossover contava com duas motorizações: o moderno 1.8 TotalFlex (103cv a gasolina e 106cv a ácool) e e o antigo 2.0, com 112 cv de potência e mais torque.
Em agosto de 2004 encerra a produção da VW Parati co motor 1.0 16V Turbo. A versão Plus começa a ser vendida com motor 1.6TotalFlex, e com apoios de cabeça no banco traseiro e faróis duplos com lâmpadas de luz branca. Garantia de três anos para motor e câmbio.
A VW Parati G4 é lançada com novos parachoques e com novo desenho na traseira, com lanternas e vidros maiores. A série especial Track & Field limitada a 4400 unidades chega ao mercado com duas opções de motorização: 1.6l e 1.8l, ambos flexíveis, com detalhes tanto externos quanto internos que a diferenciam da Parati Standard, possuindo como equipamentos básicos, nas duas opções de motorização, ar condicionado, aerofólio traseiro selfcolor com brake-light, barras longitudinais de teto, lanterna e faróis de neblina, preparação para som com alto-falantes, banco do motorista com regulagem de altura milimétrica, tacômetro, banco e encosto traseiro bipartidos e rebatíveis. Como opcional há CD Player com comandos atrelados ao volante, trava elétrica nas portas, freios ABS e controle elétrico dos retrovisores. O sistema de rastreamento passa a ser disponível para toda a linha Volkswagen.
Além da decoração na carroeceria a Série Surf contava com faróis auxiliares com máscara negra, moldura de plástico, cinza nas caixas das rodas e para-choques, rodas de liga leve aro 15", na cor cinza. No interior apliques prateados nas portas, painel e interruptores, tons metálicos também nos botões de acionamento dos faróis e freio de mão, além dos anéis das aídas de ventialação. Os equipamentos de série eram direção hidraúlica, alto-falantes, luz de leitura e espelhos retrovisores externos com controle interno. A linha VW Parati passa a ter duas versões de acabamento, Plus e Comfortline, com duas de motor, 1.6 e 1.8 Total Flex.
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