Em 1991, o Santana, modelo conhecido já a sete anos, chegava uma nova modelação (ambas elas acima), pois o novo Santa precisava estar em dia para enfrentar o Chevrolet Monza renovado e a gradual chegada de concorrentes.
Na prática, só as portas ficaram iguais. Se as calhas do teto foram abolidas, os ultrapassados quebra-ventos ainda estavam lá. Ele foi encorpado com um aumento de 4,5 cm no comprimento e 1,5 cm na altura. O porta-malas fi cou mais alto, e sua tampa ia até o limite do para-choque. Entre as mudanças técnicas, o novo Santana trazia relação alongada do diferencial, freios a disco ventilados atrás, amortecedores pressurizados, pneus de perfi l baixo e chave única. Na motorização, os velhos conhecidos do Santana: 1.8 e 2.0, ambos carburados, e o mesmo 2.0 com injeção eletrônica da versão Executivo da geração anterior. Havia três níveis de acabamento (CL, GL e GLS), todos só na versão de duas portas.
O porta-malas passava a abrir, a partir do para-choque.
O GLS 2000i chegava a 169,8 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 11,38 segundos.A penetração aerodinâmica melhorou 11% em relação ao modelo antigo.As críticas iam para os controles dos vidros elétricos à frente do câmbio e para o preço alto.Seu consumo era de, 8,02 km/l na cidade e 14,22 km/l na estrada.A versão quatro portas chegou no fim de 1991, no mesmo ano vieram o catalisador e o primeiro ABS (como opcional) num automóvel nacional, suas frenagens eram:em pista seca melhorou de 70 metros para 56,5 metros, ja em piso molhado com o ABS era de 115,7 metros, o que poderia chegar a ser o dobro sem o ABS além do carro se desgovernar.
Foi em 1994 que os GL e GLS ganharam teto solar elétrico e bancos dianteiros com suporte lombar regulável, ambos opcionais. Em 1997 chegou o motor 1.8 com injeção multiponto. Dois anos depois, o visual mudou com os novos para-choques da cor da carroceria e as lanternas com corte diagonal, além da tardia eliminação dos quebra-ventos. Novas rodas e as versões Comfortline e Sportline viriam em 2001.
A produção se encerraria cinco anos depois, em 2006, quando o sedã de mecânica robusta já estava estigmatizado no mercado como carro de taxista. Uma grande mudança para aquele que fora o símbolo de luxo e tecnologia da Volks dos anos 80 e 90.
No modelo ano 2006, seu pacote de série se resumia em ar-condicionado, cintos de segurança, espelho retrovisor com ajuste mecânico e calotas. Como opcionais estava disponíveis rodas de liga leve, trio elétrico e coluna de direção regulável. O acabamento é igualmente simples e basta pressionar a maçaneta para perceber a idade do projeto.
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