domingo, 2 de outubro de 2011

Puma GTE

Em 1970 o Puma GT foi exposto pela primeira vez em um evento internacional, na Feira Ibero- Americana de Servilha, na Espanha.
A legislação estrangeira obrigou a realização de algumas alterações de segurança, tais como: lanternas laterais, luz de-ré, pisca-alerta, sistema duplo de freios e encosto de cabeça nos bancos. Outras exigências do consumidor estrangeiro também foram introduzidas no carro, como: motor 1600 (já estava incorporado na linha do Karmann - Ghia no mesmo ano), dupla carburação solex 40 (oriundos do Opala), console central, melhoria no revestimento dos bancos, sistema de aeração interna anti - embasamento e acendedor de cigarros. 
A partir de então, a Puma passa a fabricar o Puma GTE, modelo exportado que recebiam a letra “E” de exportação, para identificação no mercado nacional.
O motor rendia 70cv, com velocidade máxima de 165km/h e havia a possibilidade de como opcional solicitar motores de 1700cc, 1800cc, 1900cc e 2000cc.
Perfil
Em 1973, em virtude da concorrência da própria VW com o SP2 e pensando em melhorar 
o seu produto, a Puma faz a lapidação do design do seu até então melhor produto, o Puma GTE. 
Uma nova carroceria foi concebida com linhas mais suaves e esteticamente mais harmoniosas. Na frente novas lanternas, nova entrada de ar e saem os tradicionais bigodes. Mas é a partir da coluna onde as mudanças são mais perceptíveis: a linha dos pára-lamas traseiros mais abaloados, entradas de ar para o motor (daí surgiu a expressão tubarão) maiores, colunas traseiras agora paralelas tornando o vigia traseiro mais quadrado (antes era trapezoidal), capuz do motor maior, a traseira ganha uma inclinação mais acentuada, o espaço para a lanternas ficam mais proporcionais. Além disso tudo a lateral ganha novas e exclusivas maçanetas, bonitas, funcionais e modernas em substituição às já ultrapassadas maçanetas do Fissore.
Internamente o carro ganha um novo painel, com mais dois instrumentos (temperatura e pressão do óleo), novo console e novos bancos, dão um requinte especial ao interior.
Puma GTE 1974
Em 1976, a Puma restila seu principal produtoe começa o início do auge da produção. Um novo chassi é incorporado, agora o da Brasília, tornando um carro mais largo internamente. A nova carroceria recebe janelas de laterais no lugar das entradas de ar, o vigia traseiro fica mais inclinado e as colunas destacadas. O capuz do motor fica maior e com melhor acesso, recebe recebendo ainda entradas de ar.
A traseira ficou maior e portanto recebeu as lanternas maiores, vindas da Kombi em posição horizontal, deixando o design mais atual e moderno. Nova calibragem das suspensões, rodas e pneus maiores, tornam o carro mais confortável e estável. Novo painel e volante melhoram a visibilidade dos instrumentos. O desempenho não é alterado significamente, continuando um esportivo ágil e econômico.
Em 1980 a Puma encerra a produção do GTE, com uma produção de 8.700 carros, cedendo lugar ao seu seucessor, GTI.

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