A perua tinha opção de motores 2500 e 4100, de quatro e seis cilindros. Ao contrário da perua Opel, que tinha cinco portas, a nossa Caravan tinha apenas três. Ainda que não pudesse ser classificada como uma station wagon, ela era uma evolução e tanto em relação às opções nacionais Ford Belina e VW Variant, de menor porte e limitados motores.
A Caravan conseguiu a proeza de se manter atualizada e ganhar status sem passar por mudanças mais profundas. Ao longo de seus 17 anos, incorporou itens de conforto e ganhou requintes no acabamento. Suas versões incluíram até a esportiva Caravan SS, oferecida com motores de quatro ou seis cilindros. E quem não se satisfizesse com o modesto câmbio de três marchas com alavanca na coluna poderia optar pela versão automática. Essa versatilidade ajudou a encarar com dignidade o peso dos anos e enfrentar a concorrência da Quantum. Esta, que apareceu em 1985, além de um corpinho mais jovem, tinha a praticidade das quatro portas, mais estabilidade e consumo consideravelmente mais baixo.
A Caravan 4100 a álcool leva de 0 a 100 km/h 11,7 segundos e chega a 174 km/h.A carreira da Caravan seguiu até abril de 1992. Coube a uma versão ambulância, juntamente com um sedã Diplomata, a honra de encerrar a produção da linha Opala, uma família que deixou muita gente saudosa. Prova disso é que pelo sexto ano consecutivo os modelos Opala e Caravan ficam com o título de "melhor carro fora de linha", na votação promovida pelo site Best Cars.
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