O seu grande volante é um tanto leve, mas sua comunicação com as rodas é péssima.Assim como os outros carros da família Chrysler (Dart e Charger), a picape sofreu diretamente os efeitos da crise do petróleo. Em tempos de barris de petróleo cotados a peso de ouro, a sede do V8, que em média consumia 2,5 km/l, perdia feio para os rivais de quatro cilindros 2.5 e 2.3 das concorrentes C-10 (Chevrolet) e F-100 (Ford), emprestados dos Opala e Maverick, respectivamente. Muito menos havia um diesel para a picape da Chrysler.
Os freios são a tambor nas quatro rodas, e não cumpriam muito bem o trabalho, nem mesmo com o peso apenas do carro mais o motorista(1700 kg), então não queira imaginar com mais 700 kg de carga.O câmbio, de três marchas na coluna de direção, tem engates curtos e secos, o que potencializa a rapidez nas arrancadas. Mas o que mais ajuda nessa hora é a relação mais curta das duas primeiras marchas e do diferencial, quando comparadas às do Dart. Isso faz todo sentido num veículo destinado ao transporte de carga e equipado com rodas de aro 16, contra as de aro 14 do carro(vale lembrar que o Ford Fiesta tem aro 14).
As D 100 eram oferecidas em duas versões: standard e luxo. A versão mais cara tinha como diferenciais pára-choques e calotas cromados e friso lateral. Internamente, mudava o revestimento dos bancos e o volante, que era o mesmo do Dart. Na picape mais simples, a direção era a mesma dos caminhões D 400.
Outra circunstância que ajudou no desaparecimento das picapes Dodge foi o fato de bom número delas ter sido destinado às frotas públicas e, posteriormente, sucateada. A propensão à corrosão também ajudou no sumiço delas.
Sua velocidade maxima era de 140km/h, e seus 198 cv de potência, a deixava alcançar os 140km/h facilmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário