Derivado do 127 italiano, o Fiat 147 concentrava as expectativas em torno do motor de 55 cavalos. Com 1049 cm3 de capacidade cúbica, seu anunciado apetite comedido magnetizava as atenções. Além do baixo metabolismo, o motor transversal, solução inédita até então entre os nacionais, possibilitava melhor aproveitamento do espaço da cabine. Graças à boa altura, ninguém ficava cabisbaixo no seu interior. Quatro pessoas viajavam com certo conforto.
Dois anos depois da apresentação do 147L e do modelo standard, esse mais voltado para os frotistas, chegaram o GL - com o interior mais bem acabado - e o topo de linha, o GLS, com motor 1300. No mesmo ano foi lançada a picape, que inaugurou a moda dos pequenos utilitários derivados dos carros. Em 1979 saiu uma versão "brava", batizada de Rallye: seu motor era o mesmo do GLS, mas vinha com carburador de corpo duplo. Seguindo a trajetória inovadora, a Fiat lançou no mesmo ano o primeiro carro a álcool feito em série. Novidade mesmo era a posição de dirigir do 147. Com o volante quase na horizontal, o motorista senta-se ereto, já que banco reclinável era opcional. Mas a "amplidão" da cabine compensava.
De 0 a 100 km/h demorava 20,5 segundos, chegava aos 132km/h, e média de 13km/l.
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