quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Jeep Willys

O Jeep é a versão civil do veículo projetado e fabricado por encomenda das Forças Armadas americanas. Em plena Segunda Guerra, ele foi concebido a toque de caixa em oito dias por Karl Knight Probst, que levou apenas outros 35 para planejar as linhas de montagem. O carro seguia à risca o pedido feito pelos militares: um veículo pequeno, ágil e com capacidade para rebocar um canhão antitanque através de um lamaçal. Ainda que o nome Jeep traga a reboque a marca Willys, o utilitário foi fabricado também pela Ford. E não só aqui, quando a montadora americana assumiu o controle da Willys Overland do Brasil em 1968. Durante a guerra a Willys não dava conta dos pedidos das Forças Aliadas. E foi a Ford que deu origem ao nome Jeep, ao identificá-lo pelas iniciais GPW (General Purpose Willys - veículo de uso geral Willys). A incorporação da marca concorrente se deveu ao uso de vários componentes mecânicos, como o chassi.
No Brasil, onde começou a ser fabricado em 1957, puxou arado, abriu estradas e até como carro de auto-escola foi usado.
Foto de Calendário Willys de 1966
Em 1962 foi lançada uma segunda versão, com chassi estendido. O Jipão, ou "Bernardão" (provavelmente em homenagem à cidade de São Bernardo do Campo, onde ficava a fábrica da Willys), tinha 51 centímetros a mais e era oferecido com duas ou quatro portas, podendo transportar seis e oito passageiros, respectivamente. Com um comportamento no fora-de-estrada que o habilita a disputar provas até hoje, o Jeep sente o peso dos anos quando roda no asfalto. Experimente cruzar uma lombada. O jipe vai encará-la com tranqüilidade. Já os ocupantes terão a sensação de estarem sendo ejetados do banco. A suspensão com molas semi-elípticas parece amplificar as irregularidades do terreno.
Sua máxima carregando 200kg de carga era de 118 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 26,8 segundos, na estrada consumia 5,5 km/l , na cidade seu consumo era de 3,6 km/l.Foram poucas as modificações feitas ao longo da vida do Jeep fabricado no Brasil. A mais significativa ocorreu em 1976, quando trocou o velho seis cilindros pelo motor OHC do Maverick, de quatro cilindros, e câmbio de quatro marchas. O conjunto trouxe mais economia e melhor desempenho ao utilitário, que foi fabricado por aqui até 1982.


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