segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Renault Gordini

Era o sucessor do Renault Dauphine, com uma mecânica mais refinada. Tinha os mesmos 845 cc de capacidade cúbica, mas desenvolvia 40 cv e possuía um câmbio de quatro marchas que lhe dava um desempenho bem superior ao modelo original, com apenas 31 cavalos e câmbio de três marchas. O aumento de potência no motor Ventoux foi obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos 50 e 60.
Tem menos de 4 metros de comprimento e 1,44 metro de altura. Mesmo com quatro portas, a impressão é de que quatro adultos não cabem lá dentro. A carroceria é monobloco e a suspensão, independente nas quatro rodas.
O motor, traseiro, é pequeno e sobra muito espaço sob o capô.O Gordini faz de 0 a 100 km/h em 28,7 segundos e chega aos 125 km/h de máxima. No trânsito da cidade, seu consumo é de 8,3 km/l.
A emoção que o anúncio de lançamento prometia veio mesmo em 1964, com o Renault 1093. Mais esportivo, ele tinha dupla carburação, novo coletor de admissão e taxa de compressão mais alta. Com esse "veneno", sua potência subia para 55 cavalos. Junto com os Interlagos, fez a fama dos carros amarelos da equipe Willys nas pistas.
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Somente em 1967 ele receberia freios a disco na frente, um avanço para a época. Não se ouvem ruídos de carroceria nem de suspensão.A partir do modelo 1966, o nome Gordini era seguido de um algarismo romano.
O último a ser fabricado foi o Gordini IV, que saiu de cena em 1968 para dar lugar ao Corcel, que manteve o DNA Renault. Foram sete anos de "40 hp de emoção", o slogan que marcou o Gordini para sempre.

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